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Será que estamos fazendo certo?

  • Foto do escritor: Letícia Porfírio
    Letícia Porfírio
  • 18 de fev.
  • 2 min de leitura

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Esses dias fiquei pensando o que eu esperava do meu feed no Instagram e o que ele realmente me entrega. Hoje em dia, boa parte do meu feed são que perfis que eu não conheço e que eu não sigo. Quando isso se tornou normal?


Se formos pensar em Orkut, por exemplo, nossa ideia era muito simples: encontrar conexões com nossos amigos e conhecidos. As possibilidades de interação eram sobre fortalecer esses laços, deixar scraps, mandar abraços com BuddyPoke. Era realmente uma mídia digital que valorizava a socialização. Até o início do Facebook era um pouco mais assim.


O que aconteceu foi que as marcas perceberam que a mídia social digital era uma oportunidades de entrar no dia-a-dia das pessoas, basicamente se intrometer na conversa. No começo parecia bacana, algumas estratégias de conteúdo que chegavam até a deixar marcas muito parecidas (e próximas) de pessoas, mas é claro que uma hora a novidade acaba e se torna até um pouco chata. Não demorou muito para que as pessoas começassem a se sentir incomodadas, afinal o seu momento de lazer acabava sendo interrompido por marcas. É uma sensação parecida com aquela que nos bate quando estamos vendo um vídeo muito legal no YouTube e somos interrompidos por um comercial. Arrisco a dizer que até os bumpers, que duram 3 segundos, já incomodam muita gente.


As marcas no meio digital abriram muitas portas para plataformas inventarem mais e mais formas de publicidade. Como falei no início, hoje em dia o feed do Instagram é lotado de publicidades. Parece que não conseguimos ver um story normal sem ver uns dois patrocinados. Empresas precisam ganhar dinheiro, e por isso as marcas e plataformas têm trabalhado assim.


Mas aí eu pergunto: mas e o consumidor? Estamos EXAUSTOS. É raro uma marca não nos deixar meio de saco cheio com essa quantidade de patrocínio, remarketing e outras estratégias agressivas. Mais do que nunca, precisamos de marca que respeitam. Marcas que constroem uma imagem e que se vendem por si só. Isso demora, mas é sólido. Cada vez mais estamos tentando resgatar o que a vida já foi: com mais conexões.

 
 
 

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